Eu nunca imaginei que o amor da minha vida se iria embora tão cedo. Carlos e eu éramos mais que marido e mulher — éramos companheiros, cúmplices. Passamos 25 anos construindo uma família, criando nossos dois filhos, rindo das pequenas coisas da vida. Mas havia uma sombra sobre nós que, por ignorância, deixamos crescer: o diabetes. Tudo começou com pequenos sinais que, hoje, parecem tão óbvios. Carlos sempre foi um homem forte, mas o excesso de peso e o hábito de beliscar doces a toda hora eram seus pontos fracos. Ele reclamava de cansaço, sede excessiva e visão embaçada, mas dizia que era "coisa da idade". Até que um dia, após um exame de rotina, o médico nos deu a notícia: *diabetes tipo 1*. Na época, não entendíamos a gravidade. Carlos achou que bastava tomar o remédio e seguir a vida. _ Doutor, mas eu posso continuar comendo normal, né? — ele perguntou, como se a doença fosse apenas um pequeno inconveniente. O médico alertou sobre alimentação e exercícios, mas meu Carlos, teimoso como sempre, não levou a sério. E então, o inevitável aconteceu. O diabetes dele evoluiu para o tipo 2. As idas ao hospital se tornaram cada vez mais frequentes. Açúcar descontrolado, feridas que não fechavam, até que um dia, uma simples bolha no pé direito se transformou em uma infecção grave. Amputaram os dedos do pé dele. Aquilo me partiu o coração. Carlos, sempre tão independente, agora dependia de mim para tudo. Ele tentou se adaptar, mas o pior ainda estava por vir. Novas infecções surgiram, e as amputações não pararam — o pé, depois a perna abaixo do joelho e, por fim, acima do joelho. Cada cirurgia era um pedaço do meu marido sendo levado. Eu via a dor nos olhos dele, a frustração de não poder mais andar, de não ser mais o homem ativo que sempre foi. Nossos filhos sofriam em silêncio, tentando ser fortes, mas eu sabia que eles também estavam despedaçados por dentro. O dia em que Carlos partiu foi o mais doloroso da minha vida. Eu segurei sua mão até o último suspiro, prometendo a mim mesma que nunca deixaria ninguém passar pelo que passamos por falta de conhecimento. O Que Eu Aprendi (E O Que Quero Que Você Saiba) Depois que Carlos se foi, mergulhei em estudos sobre diabetes. Li tudo o que pude, conversei com médicos, nutricionistas, outros pacientes. E descobri uma verdade dura: se tivéssemos sabido o que sei hoje, tudo poderia ter sido diferente. Aprendi que: - O diabetes não é "só um pouquinho de açúcar alto" — é uma doença silenciosa e perigosa. - Alimentação e exercícios não são opcionais — são a diferença entre viver bem ou sofrer consequências devastadoras. - Monitorar a glicemia e seguir o tratamento à risca pode salvar vidas. Hoje, compartilho minha história não para causar medo, mas para abrir os olhos de quem ainda acha que o diabetes é "inofensivo". Se você tem um ente querido com essa condição, ou se você mesmo está lutando contra ela, não subestime essa doença. Eu perdi Carlos porque não sabíamos o suficiente. Você não precisa passar pelo mesmo. Se eu pudesse voltar no tempo, teria lido um livro como Diabetes Descomplicada" desde o início. Porque conhecimento é poder — e, no caso do diabetes, pode ser a diferença entre a vida e a morte. Com amor e esperança, "Eloise" --- *Se esta história tocou seu coração, compartilhe. Se você ou alguém que ama convive com o diabetes, não espere — informe-se. "Diabetes Descomplicada" pode ser o primeiro passo para uma vida mais saudável e longeva. Porque, no fim das contas, o que mais importa são as pessoas que amamos — e eu quero que você as conserve por muitos e muitos anos. Eloise
Meu nome é Ana, e esta é a história da nossa família — eu, meu marido Lucas e nossa pequena Sofia, de apenas 5 anos. Tudo começou quando Sofia, sempre cheia de energia, começou a ficar cansada, com muita sede e perdendo peso. No início, achamos que era só uma fase, até que um dia ela desmaiou. No hospital, veio o diagnóstico: "diabetes tipo 1". O mundo desabou. Como uma criança tão pequena teria que conviver com isso? Aplicar insulina, monitorar a glicose, contar carboidratos... Parecia um pesadelo. Mas não tínhamos tempo para desespero — Sofia precisava de nós. Os primeiros meses foram os mais difíceis. Lucas e eu nos dividíamos entre o trabalho e as consultas médicas. Aprendemos que informação era nossa maior arma. Nutricionistas nos ensinaram a balancear cada refeição, endocrinologistas explicaram sobre medições de glicose e doses de insulina. Mas o pior eram as picadas. Ver Sofia chorar cada vez que furávamos seu dedinho ou aplicávamos insulina partia nosso coração. Até que descobrimos "sensores de glicose contínua" e "bombas de insulina". Tecnologias que reduziam as agulhas e nos davam mais controle. Foi um alívio imenso. Sofia não entendia por que tinha que passar por tudo aquilo. Chorava, perguntava se um dia ia melhorar. Foi quando incluímos a psicóloga no tratamento. Aos poucos, ela aprendeu que o "diabetes" não era um monstro, apenas algo que a acompanharia — mas que não a impediria de ser feliz. Transformamos os cuidados em brincadeiras. O sensor virou um "superchip" que ajudava a proteger ela. A insulina era um "poder especial". E cada refeição equilibrada era uma missão de herói. A internet se tornou nossa aliada. Grupos de pais, fóruns, médicos compartilhando as últimas pesquisas. Descobrimos que cientistas estão trabalhando em "células-tronco, pâncreas artificiais e até possíveis curas". Saber que o futuro pode ser diferente nos deu esperança. Hoje, Sofia está mais forte. Aprendemos que o diabetes não define ela — nem a nós. Somos uma família que luta junta. E mesmo nos dias difíceis, sabemos que "informação, amor e perseverança" são o caminho. Porque enquanto houver esperança, haverá luta. E enquanto houver luta, haverá vitória. "Diabetes se trata com Esperança amor e família"
Meu nome é Everton. Tenho 38 anos e, até pouco tempo atrás, minha vida parecia um sonho. Um bom emprego na aviação comercial, amigos para todos os momentos, festas, viagens... Tudo era perfeito. Ou pelo menos, era o que eu achava. Nunca me preocupei muito com saúde. Comida gordurosa, bebida em excesso, noites mal dormidas — tudo isso era parte da rotina. Diabetes? Ah, aquela doença que minha tia e meu avô tinham? Nunca foi grande coisa. Eles viviam normalmente, tomavam seus remédios e seguiam a vida. Pra mim, era só mais um incômodo, como um resfriado passageiro. Até que um dia, meu corpo decidiu me dar um aviso. Uma crise forte, tonturas, uma sede que não passava. Fui parar no hospital, e o diagnóstico veio: diabetes tipo 2. Na hora, encarei com naturalidade. "Basta controlar a glicose e tomar insulina, certo?" Errado. Continuei na mesma. Fast-food, cerveja, zero exercícios. Achava que os remédios dariam conta de tudo. Mas a doença não perdoa. As idas ao médico se tornaram frequentes, as crises mais intensas. Até que veio o golpe que mudou tudo. "Seu pé não tem mais salvação, Everton. Vamos ter que amputar." Aquela frase ecoou na minha cabeça como um tiro. Meu emprego? Como pilotar sem um pé? Meus amigos? Aos poucos, sumiram. Minha independência? Desmoronou. De repente, tudo que eu construí — ou melhor, tudo que eu *achava* que tinha construído — ruiu. Hoje, vivo na casa da minha irmã. Um dos pés a menos, a saúde debilitada, e a consciência pesada. O pior não é a dor física, mas a certeza de que tudo isso poderia ter sido evitado. A informação que ignorei agora me custou a liberdade, a carreira, quase a vida. E o golpe final? Ele ainda está por vir. O diabetes não perdoa. E eu... eu só espero que minha história sirva para alguém. Porque para mim, já é tarde demais. *(História baseada em relatos reais de pessoas que subestimaram o diabetes. Cuide-se. Sua saúde é seu maior patrimônio.)